A mãe é a portadora da vida! Através dela e da sua coragem a vida se torna real. Toda mãe se coloca em risco para que um filho venha ao mundo!

Além disso ela nos nutriu, nos educou, nos ensinou a servir estando atenta a tudo e a todos da família. Mesmo nos dias atuais que muitas mães não ficam em casa, normalmente são elas que se desdobram para definir, delegar e acompanhar à distância os cuidados para que os filhos fiquem atendidos nas suas necessidades. Com ela experimentamos a mais íntima e profunda relação. Ela é o nosso primeiro grande amor!

A forma como nos relacionamos internamente com a nossa mãe é determinante para o sucesso em vários aspectos da nossa vida. Como olhamos para a mãe? Com gratidão e admiração? Ou com reservas e queixas por sentir que algo nos faltou ou não recebemos como gostaríamos? É comum já na vida adulta olhar internamente para ela e dizer que “agora eu entendo” os motivos das coisas não terem sido como esperado, e que o convívio com ela é muito bom.

Na verdade não se trata disso. Essa é uma visão superficial, onde muitas vezes o adulto está tentando resolver um conflito da infância e encontra na razão um suporte para sua dor. Essas perguntas precisam ser dirigidas para nossa criança interior, pois é lá que muitos registros foram feitos e onde o fluxo do amor ficou interrompido. E é através da nossa criança que a cura acontece. Quando nos alegramos com a nossa mãe desde sempre, tomamos dela não só a vida, mas o aprendizado de servir com alegria e amor. Bert Hellinger traz um novo olhar sobre a felicidade, ele diz: “A felicidade começa muito precocemente, começa com a mãe e é mantida na relação com ela. O caminho da felicidade interrompe-se quando perdemos o contato com a mãe, também com o pai, é claro, mas este está em segundo lugar. Essa conexão pode ser restabelecida em qualquer momento da vida e mesmo quando ela já tenha morrido, pois dentro de cada um a mãe está viva!